Semeando um futuro melhor...

Semeando um futuro melhor...

terça-feira, 24 de junho de 2014

TODO MUNDO!!! Vamo BRASIL!!!



"Vamos espalhar felicidade
É a copa de todo mundo
Vamos juntar o mundo todo
Pra batucar, pra batucar..."

Música que contagia no clima da copa Brasil 2014!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2014



Esse vídeo com certeza traduz a verdadeira mensagem da páscoa de maneira lúdica, emocionante! Vale a pena conferir!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Aqui na escola está rolando a Mostra de fotografias relembrando momentos na nossa escola e comunidade! Está muito legal!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Estamos em festa!!!
Nossa escola está completando amanhã 24 anos de funcionamento com muito amor, dedicação e seriedade no nosso trabalho! Parabéns à todos os alunos, professores e funcionários, que, juntos, transformam as pessoas e o mundo!

Um pouco de história!!! -Aniversário da escola Dilza Flores




                            FOTO DE 1990

Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Dilza Flores Albrecht

  Município de São Leopoldo- Rio Grande do Sul   


 
 


   A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Dilza  Flores Albrecht localiza-se na rua Camboja,   número 15, bairro Feitoria/Cohab, em São Leopoldo. A instituição foi fundada em 4 de abril de 1990.
 


    BIOGRAFIA

   Filha de Mário Cidade Flores e de Maria de Lima Flores, Dilza Flores de Lima nasceu em 22 de julho de 1932, em Dois Irmão, 4º Distrito de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Em 8 de setembro de 1948, veio com sua família para São Leopoldo.
   Aos 16 anos, concluiu o Curso Ginasial no Colégio Coração de Maria, em Santa Maria.
   Iniciou sua vida profissional como comerciaria. Casou-se em 13 de agosto de 1955 com o senhor Jorge Alberto Albrecht. Dessa união, tiveram seis filhos.
    Em 1936, foi contratada pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo para exercer a função de professora do Grupo Escolar Municipal Vila Teresa, hoje denominada Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris.
     Dois anos depois, foi efetivada através de concurso, sendo transferida para a Escola Municipal de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco, onde assume o cargo de diretora.
     Freqüentou vários cursos de atualização, principalmente de jardim de infância.Começou a exercer nova função no jardim Municipal '' Dom João Bosco'', que em 1960 se transformou no atual Jardim de Infância Jesus Menino, no qual exerceu o cargo de diretora até a sua aposentadoria, 1979.
      Dedicou sua vida às crianças, fazendo um verdadeiro sacerdócio de sua profissão. Os pequenos a chamavam carinhosamente de Tia Dilza. Manteve sempre uma atenção especial com os pais e professores de sua escola.
      Após sua aposentadoria, não podendo ficar longe das crianças, adquiriu a Escolinha Recreação '' Dente de Leite'', onde trabalhou até 1983. Em 3 de  março de 1983, foi internada no Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, no qual veio a falecer em 21 de março daquele mesmo ano.( Dados fornecidos por familiares).   

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Vídeo Clube da Terra

Vídeo dos Projetos:
- A HORTA - Resp. Educadora Aline Cruz
- CLUBE DOS GUARDIÕES DA VIDA - Coordenadora do projeto: Oc. Sandra Ely Oda Coordenadora do clube: Educadora Aline Cruz
O projeto consistiu na formação do Clube dos Guardiões da Vida: "Clube da Terra" através de sete oficinas realizadas pela Assoprovida (Associação de Proteção à Vida) e complementadas por aulas e atividades realizadas pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Dilza Flores Albrecht. As turmas envolvidas no projeto são a 2A3 e a 2A4, pois já estavam mais sensibilizadas pelas questões ambientais por estarem trabalhando no projeto "A Horta".                                                       

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Carta da Água em 2070

Vamos preservar a água!
Carta escrita no ano 2070

Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por  cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para  mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais  podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas,  já  que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m3 por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.

Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da industria  contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e  ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: "Papai, porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta Terra!



Extraído da revista biográfica "Crónicas de los Tiempos"

A Água do Planeta Terra

Cerca de 97% da água de nosso planeta é composta de águas salgadas, ou seja, estão nos oceanos. Temos 2% da água que está nas geleiras e apenas 1% de toda água do Planeta Terra é utilizável para o consumo humano, encontrada nos rios, lagos e riachos. É preciso preservar o pouco que temos!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Évelin e Thauana- 5a1

Autoras:Évelin da Silva e Thauana Maqueli
turma:5a1 data:24/08/12

As loucuras do amor

A loucura do amor,é a loucura do teus beijos
eu me arrepio querendo um beijo seu
Sorrio quando te vejo ,minha boca treme quando te beijo
Fico louca quando perco sua boca.


Quando te vejo desmaio de tanto desejo
Me perco em seu olhar,depois é só querer te abraçar
Olho para você, sinto gosto de te amar.
Quando fico longe de você fico sem ar.

Na noite vem o luar ,e me lembro do seu olhar
As loucuras do teu amar,é a loucura que sinto ao te beijar
Escuto sua voz vou correndo a te encontrar ,é assim que me desperto do brilho do seu olhar.
Fico ansiosa para o amanhecer ,pois logo logo vou te abraçar.
E devagar vou te acariciar ,
Para sempre com você vou ficar.

ATIVIDADE NO EVAM- FÁBRICA DE POESIA
PROFESSORA: ALINE


Daniel 5a1

TURMA: 5A1 NOME:DANIEL DATA; 24.08.12


HOJE O SOL! BRILHOU

HOJE TO SEM PÉ
SEMPRE FUI UM ZÉ MANÉ
SEMPRE FUI ASSIM
NINGUÉM DÁ BOLA PRA MIM.

FOMOS A CACHOEIRA
LEVAMOS UMA LANCHEIRA,
SEM MUITAS DÚVIDAS
VOLTAMOS PARA A CIDADE
EM UM CAMINHÃO
PLANTANDO BANANEIRA.
MEIA NOITE! O SOL BRILHOU
O JACARÉ ACORDOU,
O GALO CANTOU,
O PASSARINHO VOOU.
ATIVIDADE NO EVAM: FÁBRICA DE POESIA
PROFESSORA: ALINE

Tatiane- 5a1

-->
Nome:Tatiane da Silva Flores
turma:5a1



POEMA ENROLADO

Era uma noite um poema enrolado
Que tinha um gato todo atrapalhado.
Era uma manhã uma gata que morreu de panela
Foi atravessar a rua, veio um carro e pá.. nela.

Era uma tarde assombrada
Apareceu uma mulher com a camisa rasgada
E o gato do vizinho soltou a gargalhada.

Era um poema enrolado
Que tinha um gato malhado
Não vou contar o resto
Ele e muito abobado.


ATIVIDADE NO EVAM: FÁBRICA DE POESIA
PROFESSORA: ALINE

Vinícius- 5a1

-->
Nome;Vinicius Alcenir Bento do Amaral Turma;5a1



O VENTO DISTANTE

O VENTO GELADO SE VAI DISTANTE
TENHO AGORA A BRISA REFRESCANTE
LOGO O SOL IRÁ NESSE INSTANTE.

AS FLORES SÃO BONITAS
NO CALOR USO PROTETOR
AS ÁRVORES SECAM E DÃO
FLORES ROCHAS.
AS BORBOLETAS
TIRAM A NOITE PARA DANÇAR
DANÇAM INTENSAMENTE
QUE NÃO PARAM DE BEIJAR.



ATIVIDADE NO EVAM- FÁBRICA DE POESIA
PROFESSORA: ALINE



terça-feira, 3 de abril de 2012

TEXTO FINALISTA – MEMÓRIAS LITERÁRIAS Entre Baldes e Fantasmas

Este texto faz parte de uma publicação com um texto introdutório do qual destacamos o seguinte fragmento:

“A edição contou com mais de 230 mil inscrições de professores, de 60.123 escolas, envolvendo assim, mais de 7 milhões de alunos, de 99% dos municípios brasileiros.
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vai além de um concurso: oferece propostas de formação dos educadores, seja nas orientações pedagógicas dos materiais oferecidos, seja na participação em encontros para reflexão sobre as práticas educativas, com o objetivo de aprimorar o processo de escrita dos alunos. Desse modo, pretende contribuir para uma prática pedagógica de melhor qualidade.
Valorizando a interação das crianças e jovens com a realidade em que vivem, a Olimpíada adota o tema ‘O lugar onde vivo’. Assim para escrever os textos, o aluno resgata histórias, estreita vínculos com a comunidade e aprofunda o conhecimento sobre o seu lugar. E isso contribui para o desenvolvimento de sua cidadania.
Esta coletânea reúne os textos dos alunos finalistas da edição 2010 da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Parabenizamos os novos escritores e os seus professores que tão bem apoiaram seus alunos e os ajudaram a descobrir a força que a escrita tem.”




Entre Baldes e Fantasmas


E.M.E.F.PROFª DILZA FLORES ALBRECHT
Sabrina de Souza Rozado - 7ª série
Professora Daniela Correa da Silva




Minha infância foi muito difícil. Trabalhava na roça para ajudar no sustento da família. Nós passávamos por momentos tristes: a falta de comida, roupa e remédios. Naquela época era comum que crianças ajudassem a família e com isso acabavam largando cedo os estudos.
Ah, os baldes! Esses me deram forças... (risos). Tínhamos que caminhar até um rio muito longe para pegar água que servia para nossa alimentação e higiene. Os baldes ficavam mais pesados a cada passo do interminável caminho. Mas, apesar das dificuldades, lembro-me desse tempo com muito carinho: o pedido de desculpas no olhar de nossos pais e os sonhos que tinham para o futuro.
Naquele tempo, o jeito de namorar também era diferente. Recordo que quando conheci meu marido só podia namorar em casa com a vigilância de meus pais. Sabia também que já estava “metida” em compromisso sério, pois não podíamos correr o risco de ficar mal faladas no bairro.
Casei e vim para a cidade “grande” à procura de uma vida melhor, uma oportunidade de emprego. Morei um tempo na cidade de Canoas e, mesmo trabalhando, sofríamos com as prestações do aluguel, pois a família foi crescendo e as despesas também. Então surgiu a oportunidade de comprarmos uma casinha em São Leopoldo; assim vim morar no bairro Cohab. Lembro-me de que quando cheguei aqui as pessoas falavam que este lugar tinha sido um grande cemitério. Alguns moradores ficavam assustados, porque coisas estranhas aconteciam em suas casas. Até hoje, quando contam “causos” de assombração, sempre tem alguém que lembra da história do cemitério e dos tais fantasmas que assombravam suas casas. Fui me apegando a este lugar e enfrentando os fantasmas da vida. Quando relembro São Leopoldo me emociono muito.
Minha casa era pequena e não tinha conforto. Os mercados eram distantes, as paradas de ônibus exigiam longas caminhadas e os horários de transportes eram restritos. Minha história foi se transformando dentro de minha São Leopoldo. Hoje posso dizer que moro no maior bairro da cidade conhecido como “Grande Feitoria”. Há um comércio em cada esquina, posto de saúde e escolas espalhadas pelo bairro. Hoje São Leopoldo nos enche de orgulho com suas riquezas culturais e históricas: Casa do Imigrante, Unisinos, ( Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Santuário Padre Reus, e até o trem que aqui já chegou. Claro, o progresso também tem suas consequências. Fico triste quando ouço falar da poluição do rio dos Sinos. Lembro-me dos velhos baldes d’água e da felicidade que temos no simples ato de abrir a torneira. Ao voltar no tempo, penso que mesmo na dificuldade minha vida sempre foi regada por momentos bons. Nesse vale vivo realizada. Sou uma senhora feliz, que entre baldes e fantasmas construiu sua vida.
Peço ao nosso querido Padre Reus que me dê muitos anos ainda para que eu possa seguir crescendo com essa cidade, e quem sabe um dia uma menina querida escreva nossa história.

(Texto baseado numa entrevista feita com a sra. Marinalda da Silva de Oliveira, 57 anos)

1° LUGAR MUNICIPAL SÃO LEOPOLDO – POEMA O lugar onde eu moro

E.M.E.F.PROFª DILZA FLORES ALBRECHT
Yasmin Maria Martins – 5ª série
Professora Márcia Andrea da Costa Gomes

O lugar onde eu moro

No lugar onde eu moro
Tem gente trabalhadora
Tem gente valente
Tem gente corajosa
E também estudiosa

No lugar onde eu moro
Tem pequenos brechós
Tem grandes lancherias
Tem mercados e padarias

No lugar onde eu moro
Tenho vizinhos magros
Tenho vizinhos gordos
Tenho vizinhos diferentes
Mas também contentes

No lugar onde eu moro
Tem cães na rua,
Tem gatos nos telhados
E pessoas dormindo no chão

No lugar onde eu moro
Tem brigas,tem barracos
E até fiascos

No lugar onde eu moro
Tem pessoas com dificuldades,
Tem pessoas com maldades,
Mas também com bondades

No lugar onde eu moro
Tem casas grandes e pequenas
Tem casas com rachaduras
Tem casas velhas e casa novas

O lugar onde eu moro
Fica em São .Leopoldo, no Vale dos Sinos
É a Cohab Feitoria
Um bairro que eu adoro
Mas precisa de melhorias

1° LUGAR MUNICIPAL SÃO LEOPOLDO – MEMÓRIAS LITERÁRIAS Memórias de um bairro

E.M.E.F.PROFª DILZA FLORES ALBRECHT
Raquel Bueno – 8ª série
Professora Claudete Vargas da Silva


Memórias de um bairro

Fazendo um texto para a escola eu pedi: “vó, me conta a tua história pra eu poder contar a minha”. E ela me contou histórias que eu pouco conhecia.
Nascida em 1954, Lourdes teve uma infância curta e sofrida como muitas pessoas de sua época,no interior. Em 1975, casou-se com Pedro.
Dois anos depois com a filha doente, mudaram-se para São Leopoldo, em busca de tratamento, e felizmente aqui meus avós conseguiram salvar minha mãe da meningite.
Em 1982, quando estavam cheios de planos, minha vó grávida de seu segundo filho e morando de aluguel, surgiu a oportunidade da casa própria, com a construção da Feitoria Cohab, “muitas vezes, visitávamos as obras, sonhando com nossa casa própria”.
Neste mesmo ano, conseguiram a casa e mudaram-se, “nossa casa só tinha dois cômodos e um banheiro, mas era nossa”,contou ela com os olhos brilhando.
Ela lembra que as pracinhas novinhas, onde levavam as crianças para brincar até altas horas da noite, sem se preocupar com o perigo, sem medo de assalto ou de qualquer outro tipo de violência, ”havia poucos moradores nas casas, e os apartamentos ainda eram completamente desabitados”.
Em 1987, a Cohab começou a mudar, infelizmente para pior: uma enchente muito grande no Bairro Campina deixou muitos desabrigados, e os apartamentos vazios e inacabados foram invadidos pelas famílias atingidas. A partir daí cada morador foi articulando sua moradia como melhor lhe agradava, para acomodar uma família cada vez maior. E os apartamentos foram perdendo suas características de condomínio e tornando-se algo parecido com um labirinto.
A Cohab das pracinhas novinhas, tornou-se um lugar praticamente um lugar impossível de se frequentar, pois a delinquência tomou conta de nosso bairro, hoje em dia a Cohab é quase sinônimo de delinquência.
Hoje, nossa vila é assim: onde tínhamos a esperança de um lar, temos a vergonha de morar, pois quando vamos a uma loja, sentimos o preconceito no olhar das pessoas, quando damos nosso endereço.
Depois de vinte e sete anos e várias histórias, o que temos ao nosso redor é uma legitima Cohab, a Cohab da nova geração, mas onde existem muitas pessoas de caráter com historias sofridas, baseadas na certeza de transformar uma casa ou um apartamento em um lar, como fez minha vó Lourdes.

1° LUGAR MUNICIPAL –SÃO LEOPOLDO - POEMA Os becos escuros no lugar onde eu moro

E.M.E.F.PROFª DILZA FLORES ALBRECHT
Gabriel Machado dos Santos - 4ª série
Professora Daniela Correa da Silva

Os becos escuros no lugar onde eu moro


Onde eu moro
Tem uma tristeza
Um beco.
Perto da minha casa
Quase toda a noite é tiroteio
Nem sempre alguém se escapa

Escurece
Levo o lixo
Todo mundo
Preso em casa
Aí começa o tiroteio
Volto correndo pra minha morada

Tanto medo da violência
É um trá-tá-tá
Até quase de manhã
Com o dia já a raiar
Finalmente a polícia chega
-Será que agora vai sossegar

O zum-zum-zum da criançada
Na frente da escola
Anuncia um novo dia
Para brincar e estudar
Cidadãos gentis e legais
Muitos mercados, praças e até a UBAM para
Nos ajudar.

Felicidades...
Também encontro cá
Modestos
Circos e parques
E outras belezas
A Cohab com seus blocos e becos
Sabe contagiar

Quando o Sol aparece, os becos desaparecem.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NATAL

Natal é tempo...
de dar um toque na vida com as cores da esperança,
da fé, da paz e do amor.
Também é tempo de preparar,
em nosso coração e em nosso lar,
um espaço para acolher
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...
de olhar para o céu,

encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia.
É tempo abençoado de dar mais atenção
à criança que mora em cada um de nós
e às que encontramos em nosso peregrinar,
à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...
de mais uma vez ouvir, acolher
e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.
É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e,
olhando para os “anjos aqui na Terra”,
dar a nossa contribuição,
para tornar este nosso espaço
um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...
de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe
e envolvermo-nos em silêncio orante.
É tempo de agradecer as manifestações de Deus
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que,
na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria,
veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...
de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor
e apreciar o milagre da vida.
É tempo de seguir com atenção
e humildade os passos dos pastores
e os daqueles que têm coração simples e,
em gestos de ternura,
sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...
de pensar no irmão próximo e distante
e de colaborar para o renascer do amor.
É tempo de, amorosamente, recompor a vida,
perdoar e abraçar, com a ternura
e a misericórdia do Coração de Deus,
os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo,
estejamos atentos para perceber
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz
daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo,
de Maria nasceu o Salvador.
Futuro É Presente Eliana
Hoje eu quero contar o que vem lá do fundo do meu coraçãoDeixa rolar alegria, deixa viver a emoçãoHoje eu quero sonhar, um sonho acordado, banhado de luzDe uma estrela-guia, que brilha como JesusQuero abraçar as pessoas que eu amoSentir que o amor é infinitoVer este mundo feliz, cada vez mais bonito
Feliz Natal, tudo de bom,Muita saúde e felicidadeUm Ano Novo cheio de pazCarinho e muita amizadeFeliz Natal, bola pra frenteMuita esperança e força pra genteQue o futuro é uma criança... e quer um presente.